domingo, 17 de maio de 2009

Muito Trabalho por nada

O caminho da destruição de uma mulher começa quando ela acha que existe alguma coisa nela que a faz entender todos os homens. Mulheres obsessivas, neuróticas, grudentas, ciumentas, gritos, choros... quantos milhares de vasos são sacrificados anualmente por serem jogados contra paredes por conta de toda nossa histeria generalizada. A mim me vale deitar numa poltrona e sentir o que toda essa histeria tem a me dizer. Em geral acabo dormindo antes mesmo de tentar me entender como mulher. A noite foi dura: 5 horas escutando conversas sobre jogos de futebol, o top 10 das amigas comíveis em Natal e meia dúzia (acho que nem isso) de olhares pra minha bunda. Duas cervejas e uma caipirinha foi meu lucro da noite. Amigo de verdade, tenho dois: dois homens. Ironia do destino. Mas no fim eles conseguem me entender. São crus que nem eu. Não tão rudes e com uma dose a menos de ironia.

Sempre tive dificuldade pra ter amigas mulheres. Elas dão muito trabalho, tem que ligar todo dia, dar satisfações sobre a vida. Pra contar alguma coisa deve-se dizer o antes, o durante e até o depois! Haja imaginação para tantas histórias. Elas também tem aquele grito agudo insuportável que pode surgir tanto na alegria quanto na tristeza. Homem é simples e flexível. São bem melhores de dobrarem-se á vontade alheia. Apesar de tudo, adoro ser mulher: sempre haverá alguém pra lhe pagar uma cerveja.

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