Incontáveis latas de cerveja depois e a caminho da casa de um amigo...
- Amon, vamos parar no boteco e comprar bebida?
- Ok.
Música ambiente às duas da madrugada e mais quatro latas na geladeira.
“Só mais duas latinhas e posso ir dormir.”
Caminho até a geladeira, pego uma cerveja. Lá pela metade da lata, uma mistura de feijão – meu querido jantar -, gases e cerveja, começa a embrulhar no estômago.
“Tudo bem, esse é só um pequeno contratempo”
Respiro fundo e termino a bendita. À frente, uma poltrona (visão dos céus), me atiro nela para um breve intervalo. Nessas horas é que eu realmente acredito que a gravidade da terra aumenta em cinco vezes a sua potência, ou talvez seja a minha cabeça que é muito grande e pesada! (Pequeno arroto interno) Segunda respiração profunda.
“Hum, acho que deveria parar por hoje!”
Primeiro gole da segunda lata:
- Amon, to meio mal. A porra da cerveja parece que não desce, ta tudo entalado aqui nessa garganta fodida!
- Pois vá ao banheiro!
Me calo. Pra que diabos servem os conselhos dos amigos e essas horas? O pensamento seguido já foi dentro do banheiro. Sem tempo para análises higiênicas ou qualquer outro tipo de descrição do ambiente, me ajoelho para tomar uma atitude simples e 95% eficaz. Entretanto, só a visão da privada já provocou o tal estímulo.Nem precisei apelar pro famoso dedo na garganta. Três longos e volumosos vômitos. Maravilha! Um cheiro de feijão, cerveja e ácido insuportável e um vômito que pareceu infinito.
"Por pouco não vomito merda!"
Acabo. Quarta respiração profunda.
Dois quilos a menos
duas puxadas de descarga
Levanto,
apago a luz.
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