domingo, 17 de maio de 2009

"Ela é carioca..."

Incontáveis latas de cerveja depois e a caminho da casa de um amigo...

- Amon, vamos parar no boteco e comprar bebida?

- Ok.

Música ambiente às duas da madrugada e mais quatro latas na geladeira.

“Só mais duas latinhas e posso ir dormir.”

Caminho até a geladeira, pego uma cerveja. Lá pela metade da lata, uma mistura de feijão – meu querido jantar -, gases e cerveja, começa a embrulhar no estômago.

“Tudo bem, esse é só um pequeno contratempo”

Respiro fundo e termino a bendita. À frente, uma poltrona (visão dos céus), me atiro nela para um breve intervalo. Nessas horas é que eu realmente acredito que a gravidade da terra aumenta em cinco vezes a sua potência, ou talvez seja a minha cabeça que é muito grande e pesada! (Pequeno arroto interno) Segunda respiração profunda.

“Hum, acho que deveria parar por hoje!”

Primeiro gole da segunda lata:

- Amon, to meio mal. A porra da cerveja parece que não desce, ta tudo entalado aqui nessa garganta fodida!

- Pois vá ao banheiro!

Me calo. Pra que diabos servem os conselhos dos amigos e essas horas? O pensamento seguido já foi dentro do banheiro. Sem tempo para análises higiênicas ou qualquer outro tipo de descrição do ambiente, me ajoelho para tomar uma atitude simples e 95% eficaz. Entretanto, só a visão da privada já provocou o tal estímulo.Nem precisei apelar pro famoso dedo na garganta. Três longos e volumosos vômitos. Maravilha! Um cheiro de feijão, cerveja e ácido insuportável e um vômito que pareceu infinito.

"Por pouco não vomito merda!"

Acabo. Quarta respiração profunda.

Dois quilos a menos

duas puxadas de descarga

Levanto,

apago a luz.

- Amon, cadê o resto da cerveja?

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